As tardes sempre tiveram muita claridade. Ambos gostavam da luz, mas ainda não tinham se visto fora dessas luzes artificiais criadas por lâmpadas ou fogo de isqueiros que acendiam os cigarros que ela tanto detestava.
Essas luzes artificiais que escondiam as imperfeições e mudava os pensamentos, fazendo encontrar beleza onde na verdade só havia uma vaidade querendo ou não encantar olhos alheios.
Os outros se aproximavam, quando ela estava só, mas logo que ele percebia, chegava perto dela, passando um braço pela cintura ou falando qualquer bobagem desnecessária.
Quando chegava perto dela, passando um braço pela cintura, mostrava que mesmo não sendo, ela era só dele. E ele ria pra ocasião. Por fora. Do lado de dentro se rasgava e se enganava. Devia ser zelo ou algo parecido, já que agora, os dois, nem mais se tinham fisicamente.
Ela se mordia quando o via conversando com qualquer outra figura feminina. E achava inescrupuloso que os sorrisos dele já não aconteciam espontaneamente por causa dela.
Precisavam do sol para que se vissem apertando os olhos.
Irritavam-se, agora. Não concordavam com as coisas distintas e procuravam os motivos que os faziam ser juntos. Não encontravam.
Fingiam que já nem importava mais e que de todos os últimos acontecimentos, o menos importante era o fato de não caberem mais nos seus abraços. Enganavam-se só a si próprios.
Deveria servir pra sempre. Ela sentindo uma necessidade imensa de tê-lo por perto, junto. Ele sentindo uma necessidade de fuga, de ser arrogante pra mandar no sentimento, que sabe-se lá, fosse só dela ou dele agora.
E das buscas de entendimento, preferia deixar como está.
Deve de estar bom.
Quando não pra um lado e sim pro outro, logo acontece alguma tempestade que arranca as árvores sem superficialidade, levando embora até as raízes e deixando somente um buraco fundo e dolorido, por não ter mais o que se ama plantado nas terras do coração.
Que ele ainda mora nela e ela nele, também.
Mas não se querem, não se podem e só se sabem.
Sem luz, ou com, enquanto não mais se têm.
Essas luzes artificiais que escondiam as imperfeições e mudava os pensamentos, fazendo encontrar beleza onde na verdade só havia uma vaidade querendo ou não encantar olhos alheios.
Os outros se aproximavam, quando ela estava só, mas logo que ele percebia, chegava perto dela, passando um braço pela cintura ou falando qualquer bobagem desnecessária.
Quando chegava perto dela, passando um braço pela cintura, mostrava que mesmo não sendo, ela era só dele. E ele ria pra ocasião. Por fora. Do lado de dentro se rasgava e se enganava. Devia ser zelo ou algo parecido, já que agora, os dois, nem mais se tinham fisicamente.
Ela se mordia quando o via conversando com qualquer outra figura feminina. E achava inescrupuloso que os sorrisos dele já não aconteciam espontaneamente por causa dela.
Precisavam do sol para que se vissem apertando os olhos.
Irritavam-se, agora. Não concordavam com as coisas distintas e procuravam os motivos que os faziam ser juntos. Não encontravam.
Fingiam que já nem importava mais e que de todos os últimos acontecimentos, o menos importante era o fato de não caberem mais nos seus abraços. Enganavam-se só a si próprios.
Deveria servir pra sempre. Ela sentindo uma necessidade imensa de tê-lo por perto, junto. Ele sentindo uma necessidade de fuga, de ser arrogante pra mandar no sentimento, que sabe-se lá, fosse só dela ou dele agora.
E das buscas de entendimento, preferia deixar como está.
Deve de estar bom.
Quando não pra um lado e sim pro outro, logo acontece alguma tempestade que arranca as árvores sem superficialidade, levando embora até as raízes e deixando somente um buraco fundo e dolorido, por não ter mais o que se ama plantado nas terras do coração.
Que ele ainda mora nela e ela nele, também.
Mas não se querem, não se podem e só se sabem.
Sem luz, ou com, enquanto não mais se têm.